terça-feira, 27 de maio de 2014

Empreendedorismo... A pós-graduação na prátiva!

Empreendedorismo está na moda. Está na capa das revistas, nas conversas de corredores nas faculdades. Estamos sempre ouvindo sobre mais um garoto de 16 anos que vendeu sua empresa para o Google por um milhão de dólares... Um artigo do professor Noam Wasserman, de Harvard, chamado o Dilema do Fundador, avalia a essência do empreendedor. Neste artigo, ele pode ser um Rico ou um Rei!
É assim... Alguns empreendedores decidem abrir seu negócio para ficar ricos. Simples assim! E desta forma, todas as decisões tomadas ao longo do tempo têm este foco: resultados para a empresa. Neste perfil, estão os fundadores que, por exemplo, aceitam se afastar do cargo de direção quando envelhecem. Para quem gosta de filmes, assistam – de novo, se for o caso – o posicionamento de Dom Corleone ao passar a direção da família para o filho, Michael, e ficar apenas como consiglieri – ou fazendo parte do conselho… Outro caso, o real desta vez, é Bill Gates – pelo menos na sua idade mais madura – que se aposentou da Microsoft e passou o bastão para Steve Ballmer, em 2008.
Mas os melhores exemplos de fundadores ricos são os que vendem – na maior facilidade – suas empresas para outras pessoas ou corporações. Essa venda não é gratuita: quando uma empresa é parcialmente vendida ou recebe o aporte de investidores, parte de sua diretoria fica nas mãos do comprador. As decisões são tomadas com ou sem sua anuência, dependendo da negociação.
Os fundadores reis são aqueles que criam a empresa para ficar nelas. Entre o risco de perdê-las para crescerem agressivamente e um certo conservadorismo para mantê-las sob suas asas, eles ficam com a segunda. Exemplos são inúmeros nas famílias que possuem pequenos e médios negócios. Neste modelo, o afastamento do rei pode levar à queda da empresa. É como aquele dito: quando os gatos saem, os ratos fazem a festa. Ou também: o olho do dono é que engorda o gado.
Alguns conseguem – ou pelo menos tentam arduamente – fazer os dois. É só lerem com atenção a história do Pão de Açúcar e da Apple e verem como o papel de rei está enraizado em seus dois líderes. Claro que são empresas vencedoras e – também – muito ricas, mas são a raridade. E, lembrem-se de quando Steve Jobs foi demitido de sua própria empresa… O dilema de que Wasserman fala ocorre quando você não tem conhecimento do seu perfil e de suas consequências. Um exemplo? Quando o designer Alexandre Herchcovitch vendeu 70% de sua empresa para o grupo InBrands, em 2008, teve que demitir a mãe e o irmão, que o acompanhavam desde a criação da marca em 1994. Nas palavras da Revista Época: “O sacrifício da estrutura familiar foi o doloroso preço pelo sucesso profissional.”
Esse cenário de conflito vira com certeza com o sucesso de sua empresa. Você, futuro ou atual empreendedor: sabe o que quer ser quando “crescer”?

sexta-feira, 23 de maio de 2014

SERVIÇOS!!!

Eles não podem ser armazenados, muitos deles são desfrutados no momento em que são prestados, como o caso de massagens, cortes de cabelos e outros, apresentando assim sua característica de perecibilidade. Outros são de difícil identificação sobre sua real necessidade e resultado. Por exemplo, para a maioria dos serviços profissionais de contabilidade, advocacia e outros, não raro, o cliente tem dificuldade de identificar todo o resultado do serviço.
Com tantas características incomuns aos produtos, como é que podemos "tangibilizar" nossos serviços? Bem... No meu caso, entendo que os serviços devem ser apoiados por características tangíveis! Por isso a instalação, a arrumação, organização, marketing pessoal das pessoas que tem contatos com o cliente e todo material impresso entregue ao cliente pode contribuir para isso. O cliente busca, mesmo sem se aperceber disso, características tangíveis nos serviços. Já vi muitos excelentes profissionais que não sabiam transmitir uma imagem adequada aos seus prospectivos clientes e com isso tinham dificuldades de serem valorizados.
Por fim, um fator principal para a "tangibilização" dos serviços prestados é a indicação e o testemunho de outros consumidores. Quando outros clientes, comunicam abertamente sobre os benefícios obtidos por adquirir seus produtos e serviços, pode ter a certeza que eles serão grande influenciadores na decisão de compra dos serviços, por isso temos de incentivar a propaganda “boca a boca”.
Com certeza, muito se pode falar sobre marketing de serviços e nem há espaço para se dizer tudo o necessário para revolucionar seus serviços, mas esses conceitos aqui, quando aplicados, trazem resultados importantes para as empresas de serviços profissionais. Portanto, olhe a sua volta e veja que quase tudo se resume a SERVIÇOS!

Faça sempre o que tiver medo de fazer...

Foi um grande conselho o que ouvi ainda jovem: Faça sempre o que tiver medo de fazer. Meu cliente acabou de me fazer lembrar disso ao citar Fernando Pessoa: "Agir, eis a inteligência verdadeira. Serei o que quiser. Mas tenho que querer o que for! O êxito está em ter êxito, e não em ter condições de êxito... Condições de palácio tem qualquer terra larga, mas onde estará o palácio se não o fizerem ali?" Conversávamos sobre o fato de hoje eu ter levantado cedo - como sempre - e pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite... É minha a função de escolher que tipo de dia vou ter! Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer por tudo. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minha vida e evitar desperdícios. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo! Posso me queixar da minha mãe por não ter me dado tudo o que eu queria, ou do meu pai por ter morrido cedo, ou posso ser grato por ter nascido de duas pessoas maravilhosas. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho ou agradecê-lo a Deus!!! Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Posso me omitir como pai ou fazer tudo o que for necessário para formar meus filhos... Seja o que for! E se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar a melhor forma. Tudo depende só de mim. Concordo com Nietzsche... Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal.

Assaltos invisíveis

O primeiro assalto do Brasil foi cometido em 22 de abril de 1500, por um fidalgo português a serviço do Rei D. Manuel I. Com um grupo de companheiros armados, ele assaltou centenas de milhares de índios desnudos, roubando-lhes a terra. Chamaram o assalto de descoberta.

O segundo roubo foi cometido em 1534 por D. João III, que dividiu o Brasil em 15 capitanias, entregando-as a amigos e aliados políticos. Até hoje, a terra brasileira continua propriedade dos descendentes e compradores das terras assaltadas naquela época. Chamam esse assalto de propriedade privada.

Para explorar as terras assaltadas, eram necessários trabalhadores. A solução foi assaltar a África em busca de mão-de-obra. Por quase quatro séculos, milhões de negros foram brutalmente sequestrados e trazidos para o Brasil, sem direito a resgate. Até seus filhos foram sequestrados, e obrigados ao trabalho forçado por toda a vida. Chamaram o assalto de mão-de-obra servil.

Quando os escravos foram libertados, começaram a sequestrar seu trabalho. O patrão vendia o produto do trabalhador por um valor muito maior do que o salário pago, e ficava com a diferença. A esse assalto chamam lucro.Os escravos deixaram as senzalas onde viviam e foram morar em invasões, ocupações, favelas. Com o tempo, foram expulsos, para dar lugar a edifícios e condomínios. O assalto dessas áreas, ocupadas pelos descendentes dos escravos e outros pobres, foi chamado de desenvolvimento urbano.

Para promover o desenvolvimento e a industrialização, os governos passaram a gastar mais do que arrecadavam, e a pedir empréstimos. A  consequência foi que os preços começaram a subir. Chamaram esse assalto de inflação. Mas para que o assalto não afetasse a todos, criaram mecanismos de proteção: correção monetária, mercado aberto, fundos de investimentos. Os pobres eram assaltados pela inflação, os ricos tinham escudos protetores. Uma espécie de condomínio monetário.

Os impostos, o dinheiro emitido irresponsavelmente, os empréstimos financiam a infra-estrutura para os ricos, e não a educação e saúde de todos. A esse assalto chamam orçamento. Parte do dinheiro era transferida a empresários, com a desculpa da criação de emprego. Chamam esse assalto de incentivos fiscais. O BNH e o FGTS usaram dinheiro do trabalhador para financiar a construção de casas para ricos. Esse assalto foi chamado de política habitacional. Muitos usavam subterfúgios para não pagar o imposto devido; esse assalto ao tesouro chama-se sonegação.

Para criar infra-estrutura científica e tecnológica, foram criadas universidades públicas para os filhos das classes altas. Os pobres vindos das escolas públicas não são aprovados no vestibular. É como se os alunos das escolas privadas assaltassem as vagas da universidade pública. Chamam esse assalto de competência. Além disso, parte da educação privada é paga com dinheiro público, abatido do imposto de renda. Esse assalto chama-se desconto educacional.

Graças a essas políticas, o Brasil conseguiu levar adiante um rápido crescimento econômico, com uma parte da população se apropriando do produto. A esse assalto chamam concentração da renda. O Brasil também conseguiu produzir todo o petróleo de que precisa, depredando suas reservas, que se esgotarão em 20 anos. A esse assalto às futuras gerações chamam auto-suficiência.

Esses assaltos invisíveis foram chamados de crescimento econômico. É ele que provoca os assaltos visíveis, que ocorrem todos os dias nas nossas cidades. Aqueles que levam à cadeia!!!

Fonte: Texto de Cristovam Buarque (http://www.libertas.com.br)

O que é um peido pra quem já tá todo cagado?

Senti um pequeno mal-estar causado por uma cólica intestinal, nada que uma urinada ou uma barrigada não aliviasse. Mas, atrasado para chegar ao ônibus que me levaria para o Galeão, de onde partiria o vôo para Miami, resolvi segurar as pontas. Afinal de contas são só uns 15 minutos de busão. Chegando lá, tenho tempo de sobra para dar aquela mijadinha esperta, tranqüilo, o avião só sairía às 16:30?. Entrando no ônibus, sem sanitários, senti a primeira contração e tomei consciência de que minha gravidez fecal chegara ao nono mês e que faria um parto de cócoras assim que entrasse no banheiro do aeroporto. Virei para o meu amigo que me acompanhava e, sutil falei: Cara, mal posso esperar para chegar na * do aeroporto porque preciso largar um barro. Nesse momento, senti um urubu beliscando minha cueca, mas botei a força de vontade para trabalhar e segurei a onda. O ônibus nem tinha começado a andar quando, para meu desespero, uma voz disse pelo alto falante: Senhoras e senhores, nossa viagem entre os dois aeroportos levará em torno de 1hora, devido a obras na pista. Aí o urubu ficou maluco querendo sair a qualquer custo. Fiz um esforço hercúleo para segurar o trem * que estava para chegar na estação anus a qualquer momento. Suava em bicas. Meu amigo percebeu e, como bom amigo que era, aproveitou para tirar um sarro. O alívio provisório veio em forma de bolhas estomacais, indicando que pelo menos por enquanto as coisas tinham se acomodado. Tentava me distrair vendo TV, mas só conseguia pensar em um banheiro, não com uma privada, mas com um vaso sanitário tão branco e tão limpo que alguém poderia botar seu almoço nele. E o papel higiênico então: branco e macio, com textura e perfume e, ops, senti um volume almofadado entre meu traseiro e o assento do ônibus e percebi, consternado, que havia cagado. Um cocô sólido e comprido daqueles que dão orgulho de pai ao seu autor. Daqueles que dá vontade de ligar pros amigos e parentes e convidá-los a apreciar na privada. Tão perfeita obra, dava pra expor em uma bienal. Mas sem dúvida, a situação tava tensa. Olhei para o meu amigo, procurando um pouco de piedade, e confessei sério: Cara, caguei! Quando meu amigo parou de rir, uns cinco minutos depois, aconselhou-me a relaxar, pois agora estava tudo sob controle. Que se dane, me limpo no aeroporto , pensei. Pior que isso não fico . Mal o ônibus entrou em movimento, a cólica recomeçou forte. Arregalei os olhos, segurei-me na cadeira, mas não pude evitar, e sem muita cerimônia ou anunciação, veio a segunda leva de *. Desta vez, como uma pasta morna. Foi * para tudo que é lado, borrando, esquentando e melando a bunda, cueca, barra da camisa, pernas, panturrilha, calças, meias e pés. E mais uma cólica anunciando mais *, agora líqüida, das que queimam o fiofó do freguês ao sair rumo a liberdade. E depois um peido tipo bufa, que eu nem tentei segurar. Afinal de contas, o que era um peidinho para quem já estava todo cagado... Já o peido seguinte, foi do tipo que pesa. E me caguei pela quarta vez. Lembrei de um amigo que certa vez estava com tanta caganeira que resolveu botar modess na cueca, mas colocou as linhas adesivas viradas para cima e quando foi tirá-lo levou metade dos pêlos do rabo junto. Mas era tarde demais para tal artifício absorvente. Tinha menstruado tanta * que nem uma bomba de cisterna poderia me ajudar a limpar a sujeirada. Finalmente cheguei ao aeroporto e saindo apressado com passos curtinhos, supliquei ao meu amigo que apanhasse minha mala no bagageiro do ônibus e a levasse ao sanitário do aeroporto para que eu pudesse trocar de roupas. Corri ao banheiro e entrando de boxe em boxe, constatei falta de papel higiênico em todos os cinco. Olhei para cima e blasfemei: Agora chega, né? Entrei no último, sem papel mesmo, e tirei a roupa toda para analisar minha situação (que concluí como sendo o fundo do poço) e esperar pela minha salvação, com roupas limpinhas e cheirosinhas e com ela uma lufada de dignidade no meu dia. Meu amigo entrou no banheiro com pressa, tinha feito o check-in e ia correndo tentar segurar o vôo. Jogou por cima do boxe o cartão de embarque e uma maleta de mão e saiu antes de qualquer protesto de minha parte. Ele tinha despachado a mala com roupas . Na mala de mão só tinha um pulôver de gola V . A temperatura em Miami era de aproximadamente 35 graus. Desesperado comecei a analisar quais de minhas roupas seriam, de algum modo, aproveitáveis. Minha cueca, joguei no lixo. A camisa era história. As calças estavam deploráveis e assim como minhas meias, mudaram de cor tingidas pela *. Meus sapatos estavam nota 3, numa escala de 1 a 10. Teria que improvisar. A invenção é mãe da necessidade, então transformei uma simples privada em uma magnífica máquina de lavar. Virei a calça do lado avesso, segurei-a pela barra, e mergulhei a parte atingida na água. Comecei a dar descarga até que o grosso da * se desprendeu. Estava pronto para embarcar. Saí do banheiro e atravessei o aeroporto em direção ao portão de embarque trajando sapatos sem meias, as calças do lado avesso e molhadas da cintura ao joelho (não exatamente limpas) e o pulôver gola V , sem camisa. Mas caminhava com a dignidade de um lorde. Embarquei no avião, onde todos os passageiros estavam esperando o RAPAZ QUE ESTAVA NO BANHEIRO e atravessei todo o corredor até o meu assento, ao lado do meu amigo que sorria. A aeromoça aproximou-se e perguntou se precisava de algo. Eu cheguei a pensar em pedir 120 toalhinhas perfumadas para disfarçar o cheiro de fossa transbordante e uma gilete para cortar os pulsos, mas decidi não pedir: Nada, obrigado. Eu só queria esquecer este dia de *.
Fonte: Luis Fernando Veríssimo... dizem...

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