domingo, 30 de outubro de 2011

Trâmite - Gestão por Competência

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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Rádio, samba, MPB, meu pai, minha mãe...

Um passeio fotográfico na "pequena" contribuição dos meus pais para o setor artístico carioca... Espero que gostem!




terça-feira, 18 de outubro de 2011

DESABAFO


Na fila do supermercado o caixa diz a uma senhora idosa que deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não eram amigáveis ao meio ambiente. A senhora pediu desculpas e disse: “Não havia essa onda verde no meu tempo.”

O empregado respondeu: "Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com  nosso meio ambiente."

"Você está certo", responde a velha senhora, nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes. Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.

Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.

Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?!

Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plástico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar.

Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.

Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lamina ficou sem corte.

Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou de ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só  uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.

Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?!!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Ansioso...

Este é sem duvida o mais comum e característico transtorno emocional do meu tempo. Como foi dito em um artigo que acabei de ler... "Ansiedade e medo são parentes próximos, originários de uma mesma raiz do funcionamento mental. A característica externa, visível fundamental do transtorno ansioso é a pressa, é a vontade que a pessoa tem que as coisas acabem rápido que elas se concluam."
Pronto! Na mesma hora eu pensei... "Me tornei um cagão desesperado pelo fim!"

Segundo o artigo isto acontece pois o sentimento interior inconsciente é de medo, de pressentimento de que algo de ruim possa acontecer, que algo não vai dar certo e que por isto ele deve se apressar para que o fato no qual ele esta envolvido se conclua rapidamente para que ele possa se ver livra, aliviado da sensação de perigo.

Assim os sintomas principais do transtorno ansioso são a inquietação motora, sensações de angustia (aperto no peito ou na garganta), sudorese, taquicardia, mal estar generalizado, a pessoa não consegue ficar parada, as vezes rói unhas, puxa o cabelo, precisa ficar mexendo em algo, permanece balançando pernas e braços.Também podem ser pessoas muito falantes (compulsão para falar) e muita dificuldade de ouvir, absorver e entender.

OBS: Aos meus amigos... Por favor... Parem de rir!!!

Algumas variantes dos sintomas do transtorno ansioso são os vícios, os mal hábitos, que também são ligados aos transtornos compulsivos, como o vício de fumar (descobertas recentes dizem que a nicotina além de seus malefícios tem a capacidade química de uma ação ansiolítica e até antidepressiva), o vicio de comer (esta já não é uma descoberta tão recente que o açúcar é um poderoso calmante), o vicio do álcool (outra substancia que alem de causar danos a saúde tem importante efeito ansiolítico e antidepressivo momentâneo). Os ansiosos de forma não voluntária buscam o alivio para a sua ansiedade através do uso compulsivo destas e de outras drogas também (maconha, cocaína, crack, ópio e morfina também são usadas por pessoas muito ansiosas).

P.S.: Quero deixar claro que não me drogo... Nem fumo... Nem bebo!!!

O sentimento crônico da ansiedade é muito ruim, e na maioria das vezes a pessoa não identifica que se trate de uma ansiedade, de um medo e não consegue dar uma razão lógica, formal, para o que esta acontecendo. Expressões como "Medo do que?", "Mas como isto esta acontecendo se esta tudo bem ?" ou Isto não faz sentido ", são muito comuns, e tudo que a pessoa quer é achar um jeito rápido (até por que é típico do ansioso) para se livrar desta sensação. Dai o uso de drogas ou outros métodos ineficazes que até trazem um alívio imediato mas que vão cada vez mais aumentando a ansiedade da pessoa.

P.S(2).: Quero deixar claro, ainda, que não me drogo... Nem fumo... Nem bebo!!!

O quadro agudo da ansiedade é marcado muito mais pela intensidade das sensações físicas do que pela percepção de qualquer conflito psicológico. Os sintomas são os mesmos do que os relatados acima acrescentados de tontura, sensação de desmaio, de morte ou de que se vai enlouquecer ou perder o controle de tudo. Quando estas sensações começam a se repetir com freqüência o nome do quadro passa a se chamar de Síndrome do Pânico, a tão famosa, que na verdade é a repetição de crises de ansiedade aguda.

A questão que você deve achar que falta a nossa conversa é por que que afinal de contas isto acontece, qual a origem do trantorno ansioso, e eu vou dizer que existem milhares de explicações, algumas eu já falei em outras partes de nosso site. A que mais me agrada é aquela que relaciona a ansiedade com a aceleração desarmônica de nossa mente, "Mente acelerada é mente desequilibrada"já disse eu mesmo sabe lá Deus quando.

A vida moderna, urbana estimula em demasia a nossa mente e esta sempre exigindo elaboração e raciocínios rápidos o que desencadeia quadros de ansiedade. A vontade do individuo de achar soluções rápidas também é outro fator desencadeante assim como o desejo de buscar e atingir objetivos que supostamente trariam tranqüilidade, e quanto mais rápida e desarmônica a mente estiver, maior a sensação de medo e ansiedade. Quanto mais equilibrada , harmônica e coordenada a nossa mente estiver, maior a sensação de calma e paz de espírito.

Bom... Teoricamente acabei de oferecer para VOCÊS uma solução para acabar com a ansiedade... Não querer nada, não perseguir nada, pelo menos em nível mental e aceitar as coisas como são sem se deixar dominar pela ânsia de querer modifica-las. Podemos querer modificar as coisas mas não podemos deixar a nossa mente se acelerar por causa disto.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Pobre sim!

Agradeço ao destino por ter-me feito nascer pobre. A pobreza foi-me uma amiga benfazeja; ensinou-me o preço verdadeiro dos bens úteis à vida, que sem ela não teria conhecido. Evitando-me o peso do luxo, devotou-me à arte e à beleza.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Seguir as regras do jogo na busca de emoções

Temos que ser sérios, razoáveis, aceitáveis, empregáveis. Aprendemos que para tanto, precisamos seguir as regras do jogo, independentemente destas regras machucarem nossa autoestima ou contrariarem nossos valores e princípios, roubando nosso direito de sermos autênticos. Não estamos nos referindo somente às regras sociais ou profissionais.
Já em nossos primeiros anos de vida somos expostos ao jogo da troca. Nossos pais trocam amor e carinho por obediência e bom comportamento. Já desde cedo aprendemos que amor é condicional  se não fizermos o que aqueles que amamos querem... É claro que em casos de pais e filhos isso não vale. Os pais não deixarão realmente de amar seus filhos se estes não forem obedientes, mas ao jogarem o jogo da troca, é esta a mensagem que ficará gravada no subconsciente da criança.
Nós basicamente queremos três coisas na vida: emoção, prazer e significado. Nós queremos nos sentir vivos, queremos sentir o mundo ao nosso redor e queremos que tudo em nossa vida tenha sentido.
À medida que crescemos aprendemos a nos vender em troca de atenção, amor, dinheiro (trabalho) e tranquilidade. Nos é negada uma explicação para nossas perguntas até que desistimos de procurar por significado e nos entregamos à normalidade.

Mais tarde, na vida, nós começamos a aprender que precisamos trocar nosso tempo e esforço por dinheiro para que possamos nos sustentar. Sem sentido, sem razão, sem valor, apenas as regras do jogo.
Temos que ir pra escola para conseguirmos um pedaço de papel que prova para outras pessoas o quanto nós valemos em termos de força de trabalho. Supostamente que quem tem muitos papéis merece ganhar mais, quem não tem papel nenhum não merece ganhar muito.
Por dentro, entretanto, nós ainda somos aquela criança que deseja profundamente emoção, prazer e significado. Apesar de termos nos aquietado por menos, para assegurar nosso lugar no mundo sem sermos chamados de esquisitos, perdedores ou inadequados, nós ainda queremos a mesma coisa.
Emoção, prazer e significado são o que nós chamamos de felicidade. Se você lembrar dos momentos felizes em sua vida, você poderá identificar estes elementos presentes. Você estava se sentindo vivo, estava sentindo um grande prazer, uma grande emoção e a experiência tinha significado para você.

O maior problema ao associar metas e desejos com felicidade é que não há garantia alguma de que nossas conquistas produziram momentos felizes, também não é possível saber o quanto esta felicidade durará.

Adotar este comportamento, entretanto, buscando momentos felizes, é como apoiar a escada na parede errada. Apesar de ser nossa natureza buscar emoção, prazer e significado, as cobranças do dia-a-dia fazem com nossas necessidades falem mais alto e se imponham entre nós e nossa satisfação. O que provoca insatisfação não são as conquistas em si, que supostamente não mais nos fazem felizes, mas nossos problemas íntimos, nossa dificuldade em lidar com problemas, adversidades, incertezas e limitações.
Felicidade não são estes momentos, apesar de nos referirmos a eles como tal. Felicidade e alegria não são sinônimos.
Alegria é uma emoção. Felicidade é uma postura mental. Ela não pode ser conquistada no tempo, através de coisas, pessoas ou conquistas, independentemente de serem materiais ou não. A felicidade real não é o que procuramos através de nossas ações. Nós temos este desejo profundo de sentirmos uma paz permanente, mas o que buscamos não é paz, é alegria. Estamos apoiando a escada na parede errada e nos frustramos cada vez que chegamos ao topo e nos damos conta de que não encontramos o que estávamos procurando. Enquanto estivermos buscando momentos alegres, seremos escravos da efemeridade da vida, escravos do tempo.
Quando associamos felicidade com qualquer coisa no futuro, duas coisas podem acontecer: 1ª) passaremos a vida inteira buscando algo sem nos darmos conta da passagem do tempo. Hoje é o amanhã de ontem, mas não percebemos o truque do tempo e continuamos a falar sobre o futuro como se a felicidade ainda estivesse ali adiante. 2ª) Ou ficaremos desapontados ao alcançarmos o que queríamos, pois as emoções que esperávamos sentir não estão lá, ou duraram muito pouco. Enquanto isso, nós silenciosamente desejamos aquele sentimento de paz profunda, a real felicidade, mas como temos dificuldade de interpretar o que é esta vontade, nos dedicamos a buscar emoções.

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