O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o governador do estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, a ministra chefe da Casa Civil e madrinha da P-52, Dilma Roussef, o ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hübner, e o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo participaram nesta quinta-feira (14/6) da cerimônia de batismo da plataforma P-52, no estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis (RJ). Ao abordar a retomada do desenvolvimento da indústria naval brasileira, o presidente Lula lembrou que "o País já teve a segunda indústria naval do mundo" e estimulou os trabalhadores a capacitarem-se para manter a competitividade da indústria nacional. Durante a cerimônia, que contou também com a presença de todos os diretores da Petrobras e dos presidentes da Petrobras Distribuidora, Maria das Graças Fortes, e da Transpetro, Sérgio Machado, o presidente Gabrielli destacou a revitalização da indústria naval estimulada pelo Presidente Lula. "Temos duas grandes categorias de trabalhadores aqui hoje, metalúrgicos e petroleiros. Saímos de vários anos de estagnação para a quase plena capacidade. A revitalização da indústria naval brasileira contribuiu para a auto-suficiência da Petrobras." Na coletiva de imprensa que antecedeu o batismo da P-52, o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella, destacou o índice de nacionalização da obra e falou sobre os projetos da empresa.. "A P-52 é uma marco na história da Petrobras e da recuperação da capacidade construtiva do setor naval brasileiro, é a primeira plataforma a ser concluída no Brasil após a decisão do presidente Lula, à época candidato, de que tudo que pudesse ser construído no Brasil seria feito aqui, a começar pelas plataformas da Petrobras. Hoje tornamos isto realidade. A P-52 é mais uma plataforma que colocamos em operação. De 2006 até 2011 temos mais de 60 grandes projetos a serem instalados no Brasil. Isto vai nos garantir a sustentação definitiva da auto-suficiência conquistada no ano passado." O diretor comentou os projetos em andamento. "No início de agosto a P-52 sai do cais, faz testes marítimos e vai para o campo de Roncador. A previsão do primeiro óleo é para setembro. Daqui em diante instalaremos a P-54, a plataforma de Piranema, que também é um marco na história da produção brasileira, Golfinho II e a FPSO Cidade de Vitória, no Campo de Golfinho. Este ano será muito importante para a Brasil e a Petrobras. Como brasileiro me sinto muito orgulhoso de ver tantas pessoas empregadas neste projeto", afirmou. A P-52 unidade, cujo custo total foi de cerca de US$ 1 bilhão, foi a primeira a atender aos novos requisitos de nacionalização, com um índice de 76 %, e acrescentará 180 mil barris/dia à produção nacional, contribuindo para a manutenção da auto-suficiência. A obra, iniciada em maio de 2004, utilizou o processo marine deck mating, inédito no país, e gerou 2.500 empregos diretos e 10 mil indiretos. Ao entrar em capacidade máxima de operação, a unidade, do tipo semi-submersível, poderá processar 180 mil barris de petróleo e comprimir 9,3 milhões de m3 de gás natural. Integrante da Fase 2 do Módulo 1 do programa de desenvolvimento do Campo de Roncador, na Bacia de Campos, a P-52 ficará ancorada em profundidade de 1.800 metros e será interligada a 29 poços (18 produtores e 11 injetores de água). O escoamento da produção de petróleo e gás natural será feito por dutos submarinos. O contrato principal de construção da P-52 foi assinado em dezembro de 2003 com o consórcio FSTP composto pela Keppel FELS e Technip. Quatro módulos de processos e utilidades foram construídos pela Keppel FELS em Niterói. A Rolls Royce fez as unidades de geração de energia elétrica e os módulos de compressão foram fabricados pela Nuovo Pignone, todos no Rio de Janeiro. O casco, feito em Cingapura pela Keppel FELS, chegou ao Brasil em março de 2006. Há exatamente um ano foi concluída a operação mais delicada do empreendimento: o marine deck mating, a união do top side (módulos da parte superior) ao casco. A operação, poucas vezes realizada no mundo devido à extrema complexidade, era inédita no País e foi concluída em 24 horas, confirmando a capacitação da engenharia naval brasileira e excelência da Petrobras em tecnologia de águas profundas. Terminada a obra, a P-52 passará pela etapa de testes e ajustes e será levada para a Bacia de Campos para ancoragem e interligação de poços. O início das operações no Campo de Roncador está previsto para setembro deste ano.
FONTE: Comunicação Institucional
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Postagens populares
-
Antes que alguém pergunte... O grau de API permite classificar o petróleo em: Petróleo leve ou de base Parafínica: Possui ºAPI maior que 3...
-
O termo “patrocínio” é meio controverso no Brasil. O brasileiro, infelizmente, ainda fica com um certo receio de investir no atleta. Está me...
-
A comunicação é um processo que envolve a troca de informações, e utiliza os sistemas simbólicos como suporte para este fim. Estão envolvida...
-
Prezados, boa tarde! Por motivo particular, e emergencial, estou vendendo meu Gol TSi 1.8 1997 . A referência deste “monstrinho da tasmâ...
-
Boa estratégia de educação no trânsito... OUTDOORS NA ESTRADA DE SALINAS/MG - CAPITAL DA PINGA
-
Está localizada na região conhecida, nos primórdios da ocupação das terras da cidade, como Praia da Piaçaba. Foi denominada, originalmente, ...
-
O que é melhor para o relacionamento de um casal: que eles sejam iguais ou diferentes? Alguns apostam nos casais siameses: os dois corintian...
-
Estou encaminhando, para conhecimento, nota preparada pela consultora E-Labore edivulgada pelo SMES acerca da intenção do MTE em colocar em ...
-
“Serei Flamengo mesmo que a bola não entre, mesmo que o Maracanã se cale, mesmo que o manto sagrado desbote, mesmo que a vitória esteja long...
Nenhum comentário:
Postar um comentário