quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Colméia Familiar

Podemos pensar na família como uma colméia racional. Cada um tem sua tarefa a cumprir, visando o crescimento da pequena coletividade, como exige o lar.
E todos são importantes no desempenho do grupo doméstico.
É no seio da família, na intimidade do lar, que se vão descobrir operárias incansáveis, trabalhando sem cessar, não se importando consigo mesmas. Em constante processo de doação.
É na família que se aprende a transformar o fel das dificuldades, as amarguras das incompreensões no mel das atenções e do entendimento.
É ali que se exercita a cooperação. Afinal, como a família é uma comunidade, há necessidade de ajuda mútua.


Quando a família enfrenta as dificuldades com união, cresce e supera problemas considerados insolúveis.
Para que a família progrida no todo, cada um deve se conscientizar de sua tarefa e realizá-la com alegria.


É por este motivo que as crianças devem ser incentivadas, desde cedo, a pequenas tarefas no lar.
Retirar os pratos da mesa, lavar a louça, aquecer a mamadeira do menorzinho.
Renúncia a um pequeno lazer para satisfazer o outro. Nem que seja somente a satisfação da companhia ou de um diálogo amistoso.


Assim, a família deverá ser encarada como um todo que integra contextos mais vastos como a comunidade em que se insere.

Se na colméia familiar reinar o amor, conseguiremos com certeza ter elementos para uma atuação segura, verdadeiramente cristã, junto à família maior, na imensa colméia do mundo.

A família é abençoada escola de educação moral e espiritual. É oficina santificante onde se burilam caracteres. É laboratório superior em que se refinam ideais.

"Família... É sentir na felicidade do outro a própria felicidade."

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