sexta-feira, 18 de julho de 2014

Quer empreender?!

Sou empresário desde 2010. Isso mesmo! Sou!!! Vejam... Liderança, por exemplo... Qualquer um pode estar líder, claro, mas nem todos podem SER líderes. Desenvolver equipes, conquistar as pessoas, ser admirado e/ou copiado e, dessa maneira, exercer com perfeição a palavra liderança, vamos combinar, depende de vários fatores que não surgem do nada.
Líder não é ocupar um cargo dentro da empresa. Ser líder é um estado de espírito. Quem é líder “é”, quem ocupa um cargo “está”. 
Como empresário, aprendendo e acumulando experiência, quero dar algumas dicas que farão toda diferença para quem ainda vai iniciar suas atividades como empreendedor. Um pouco do que aprendi até aqui! Vamos lá!!!
Crie novas ofertas para aumentar sua base de clientes. Comece entendendo melhor seus consumidores e por que eles compram seu produto ou serviço. A partir daí, fica mais fácil pensar em novas maneiras de atrair clientes para novos produtos. Muitos pequenos negócios conseguem ganhar mais clientes oferecendo uma maior diversidade de produtos e serviços, que dão mais flexibilidade e liberdade de escolha ao consumidor.
Aumente seu investimento no marketing on-line e de baixo custo. Use e abuse de ferramentas que possibilitem a promoção gratuita do seu negócio. LinkedIn e Facebook podem trazer muita visibilidade. E outra ideia é criar um blog e participar de outros blogs. Aproveite a internet para se comunicar com consumidores sobre a sua empresa e as empresas concorrentes. Além de promover o seu negócio, você também estará recolhendo informações importantes para novas ideias de produtos.
Melhore o website de sua empresa e comece a vender on-line. Não importa o tamanho! Toda empresa precisa de um website para se manter competitiva. Fique atento aos números de visitação, e faça uso do site para vender, e não somente promover o nome da empresa.
Separe algum tempo para estreitar o seu foco. Organize seus dias para que você dedique algum tempo para fazer planos de melhoras que possam a aumentar os lucros. Também é importante fazer intervalos durante o trabalho para recarregar as energias e garantir um bom rendimento.
Crie eventos para atrair os consumidores. Pense em estratégias de promoção que possam atrair mais clientes, como co-patrocinar um evento ou show, por exemplo. Faça promoções como programas de pontos para clientes, para encorajá-los a repetir as compras. Outra dica é modificar a decoração e a disposição de produtos com regularidade, para oferecer experiências novas aos consumidores.
Envolva toda a equipe na resolução dos problemas. E esta é a melhor dica! É péssimo ver um líder que diz “o fracasso foi nosso, mas o sucesso só meu”. É péssimo também ver aquele líder egocêntrico, que sabe tudo, que resolve tudo “sozinho”. Envolver a equipe na resolução dos problemas faz com que cada membro sinta-se envolvido de verdade, comprometido e, dessa maneira, mais estimulado a produzir, otimizar e solucionar.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

O reconhecimento... A motivação!!!

Encontrei com um cliente ainda agora que fez valer o dia. E olha que são apenas 08h12 agora! Ele só está iniciando!!!
Este amigo me fez lembrar que exercer um trabalho, seja qual for, é um ato digno. Quando o trabalho é falho, há a necessidade de apontamento dos equívocos, não para constranger ou então castigar, mas sim para alertá-lo do seu erro e fazê-lo crescer profissionalmente. Da mesma maneira que há a correção, deve haver o reconhecimento quando o funcionário realiza um serviço de alta qualidade, sendo muito beneficiador para toda a companhia.
Este reconhecimento está diretamente atrelado a um trabalho de motivação, pois com isto o profissional se sente mais valorizado, capaz e estimulado para realizar seus deveres de um modo melhor.
Reconhecer que o profissional está fazendo um serviço mais que satisfatório é essencial no crescimento profissional dele, o que está ligado também ao crescimento da empresa.Um chefe que vê os acertos de seu funcionário e os reconhece, não só motiva ainda mais o seu colaborador como faz com que outros se disponham a realizar de forma mais dedicada o seu dever, em busca também deste reconhecimento. É algo ligado diretamente ao fator psicológico do ser humano, relacionado à satisfação que todos nós sentimos quando somos reconhecidos. É algo que buscamos, inconscientemente ou não, e quando conseguimos, nos sentimos como se fôssemos capazes de realizar tudo aquilo que planejamos e desejamos.
Então, quando há esse sentimento dentro de toda uma equipe, existe a grande possibilidade de um crescimento geral. Pois o clima do ambiente será outro, não será opressivo e estará propício para a realização das tarefas.
Manter uma empresa motivada aumenta consideravelmente as possibilidades de crescimento, porque há um envolvimento maior dos profissionais e há algo recompensador para eles. Esta recompensa será o reconhecimento, seja na forma de exaltação ou também de remuneração, de acordo com as necessidades e desejos de cada um.
São dois atos que estão ligados um ao outro e assim se completam, dando uma oportunidade para a empresa preencher uma lacuna esquecida e que poderia ser o motivo para ainda não ter deslanchado.
Vale lembrar que isso deve ser levado para todos os nível sociais... Trabalho, casa, família, filhos, etc.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Será que é a hora de fechar as portas? Como proceder?!

Tenho lido bastante sobre isso nos últimos dias... Os fatores para encerrar uma empresa de qualquer setor podem variar, seja pela inexperiência de gestão, falta de planejamento financeiro e estratégico, etc. Independente do motivo, segundo levantamento realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), 30% das empresas brasileiras fecham suas portas ainda no primeiro ano. O número das organizações que não resistem aos cinco primeiros anos ultrapassa os 90%. E eu garanto, por fato e direito, que gerir uma empresa vai muito além da leitura de livros que falem sobre isso. É preciso estudo, dedicação, conhecimento, metas heroicas e alta capacidade de resistência a frustrações. Senão...

domingo, 29 de junho de 2014

Comunicação para Projetos

Quando falamos em gerenciamento de projetos, pensamos logo em administração de prazo, escopo e qualidade. Na verdade, a administração de todas estas áreas, requer do gerente de projeto uma gama de habilidades e técnicas efetivas, pois muitos elementos precisam ser coordenados. Manter um time unido e sólido, e atender as expectativas dos stakeholders é um dos grandes desafios que um gerente de projeto enfrenta.

Um bom plano de comunicação pode ser chave para que a execução e o controle do projeto tenham sucesso. Na minha visão, o desenvolvimento de um bom plano de comunicação inclui alguns importantes fatores como: administração de informação, expectativas de stakeholders , conteúdo e precisão da informação.

Administração de informação

Durante todo o ciclo de vida de um projeto, são produzidas ou recebidas, uma grande quantidade de informações. A Administração desta informação é a responsabilidade do gerente de projeto. Em um plano de comunicação, devemos ter identificado de forma clara como uma informação será gerada e distribuída. Este plano deveria identificar os tipos de relatórios (relatórios formais, status do projeto, memorandos, etc.), a frequência que os relatórios serão gerados, e em que momento deverão acontecer as reuniões.

Conteúdo das informações

Após a identificação dos relatórios, devem ser documentados os elementos de dados e o nível de detalhe que cada relatório ou documento deve conter. Nesta etapa, também é importante entender que tipo de informações, os stakeholders pretendem estar recebendo. De nada adianta gerar uma curva S, com todo detalhe de trabalho realizado x planejado e enviar para o gerente de suprimentos e contratação, ou ainda gerarmos um fluxo de caixa e enviar para um supervisor de produção.

Habilidade de comunicação

A habilidade de comunicação é essencial para assegurar a compreensão de informações durante todo o ciclo devida de um projeto. Existem vários momentos ou fases que habilidade de comunicação pode e deve ser aplicada. É aplicada desde o processo de iniciação, estende-se ao plano global do projeto e de uma forma importantíssima na entrega e encerramento do projeto. Fazer com que o time do projeto saiba qual a sua responsabilidade, liderar e motivar a equipe e fazer com que os stakeholders estejam bem informados é considerado uma habilidade de comunicação.

Precisão

Independente do destino, ou do resultado que a mesma deva apresentar, a informação deve ser clara, objetiva e precisa. A tentativa de suavizar uma informação ruim, ou omitir a informação, pode acarretar uma queda do gerente de projeto. Em contrapartida, tentar enfeitar demais um resultado bom que o projeto vem apresentando, também não é interessante para um gerente. Um gerente de projeto honesto e que mostra segurança nas informações que gera, conseguirá obter de seu time a motivação necessária para o sucesso do projeto.

Expectativas de stakeholders

Estudar e entender as expectativas dos stakeholders do projeto, pode ajudar na geração de relatórios e em momentos de decisões no projeto. Conhecendo as expectativas, dos membros do time e todos stakeholders , minimiza o risco de desinformação ,frustração ou insucesso do projeto.

Comunicação e o plano global do projeto

Analisando cada uma das áreas de conhecimento de um plano global de projeto, consegui em cada uma delas, encontrar um pequeno espaço para aplicar algum tipo de habilidade ou técnica de comunicação. Por exemplo no planejamento de Escopo, para executar um bom planejamento e detalhamento do escopo de um projeto, o gerente precisa obter informações sobre o projeto. A partir da autorização de início do projeto, efetuada formalmente pelo project charter, o gerente de projeto passa a conhecer o produto que será desenvolvido, a necessidade do negócio, premissas, objetivos e restrições do projeto. A partir daí tudo envolve comunicação. É necessário obter informações precisas de quando o projeto deve iniciar, quanto ele deve custar e principalmente qual o produto e subprodutos serão gerados. Se acontecer uma descrição errada do produto, ou se no planejamento do escopo não estiver claro o que está dentro e fora do escopo, o projeto pode não ter fim. Para isto, além de aplicar todas as técnicas e habilidade de planejamento de escopo, também precisamos de uma ajuda da área de comunicação, pois precisamos adquirir informações de pessoas especializadas no desenvolvimento do produto.

Ao buscar e receber estas informações, estamos exercitando a comunicação, pois existe um emissor, um receptor e uma mensagem, que poderá ser clara ou não, isto também dependerá de que forma a mensagem está sendo enviada ou recebida, se estamos utilizando a documentação prevista no projeto e de forma eficaz. Isto se aplica a todas as áreas. Sempre que necessitamos efetuar um planejamento de escopo, prazo, custos, recursos humanos, qualidade, risco ou suprimentos, sempre existirão pessoas se comunicando. Pessoas solicitando ou recebendo informações, pessoas informando e pessoas sendo informadas. De que forma tudo isto vai acontecer? Estamos preparados para as reuniões? Conhecemos o suficiente do produto que será desenvolvido? Os prazos estão corretos? Qual o custo do projeto? Este subproduto esta no escopo do projeto? Precisamos alterar o prazo? Alterando o prazo a qualidade será mantida? E se a máquina quebrar, o projeto atrasa? Qual a posição do projeto?

terça-feira, 27 de maio de 2014

Empreendedorismo... A pós-graduação na prátiva!

Empreendedorismo está na moda. Está na capa das revistas, nas conversas de corredores nas faculdades. Estamos sempre ouvindo sobre mais um garoto de 16 anos que vendeu sua empresa para o Google por um milhão de dólares... Um artigo do professor Noam Wasserman, de Harvard, chamado o Dilema do Fundador, avalia a essência do empreendedor. Neste artigo, ele pode ser um Rico ou um Rei!
É assim... Alguns empreendedores decidem abrir seu negócio para ficar ricos. Simples assim! E desta forma, todas as decisões tomadas ao longo do tempo têm este foco: resultados para a empresa. Neste perfil, estão os fundadores que, por exemplo, aceitam se afastar do cargo de direção quando envelhecem. Para quem gosta de filmes, assistam – de novo, se for o caso – o posicionamento de Dom Corleone ao passar a direção da família para o filho, Michael, e ficar apenas como consiglieri – ou fazendo parte do conselho… Outro caso, o real desta vez, é Bill Gates – pelo menos na sua idade mais madura – que se aposentou da Microsoft e passou o bastão para Steve Ballmer, em 2008.
Mas os melhores exemplos de fundadores ricos são os que vendem – na maior facilidade – suas empresas para outras pessoas ou corporações. Essa venda não é gratuita: quando uma empresa é parcialmente vendida ou recebe o aporte de investidores, parte de sua diretoria fica nas mãos do comprador. As decisões são tomadas com ou sem sua anuência, dependendo da negociação.
Os fundadores reis são aqueles que criam a empresa para ficar nelas. Entre o risco de perdê-las para crescerem agressivamente e um certo conservadorismo para mantê-las sob suas asas, eles ficam com a segunda. Exemplos são inúmeros nas famílias que possuem pequenos e médios negócios. Neste modelo, o afastamento do rei pode levar à queda da empresa. É como aquele dito: quando os gatos saem, os ratos fazem a festa. Ou também: o olho do dono é que engorda o gado.
Alguns conseguem – ou pelo menos tentam arduamente – fazer os dois. É só lerem com atenção a história do Pão de Açúcar e da Apple e verem como o papel de rei está enraizado em seus dois líderes. Claro que são empresas vencedoras e – também – muito ricas, mas são a raridade. E, lembrem-se de quando Steve Jobs foi demitido de sua própria empresa… O dilema de que Wasserman fala ocorre quando você não tem conhecimento do seu perfil e de suas consequências. Um exemplo? Quando o designer Alexandre Herchcovitch vendeu 70% de sua empresa para o grupo InBrands, em 2008, teve que demitir a mãe e o irmão, que o acompanhavam desde a criação da marca em 1994. Nas palavras da Revista Época: “O sacrifício da estrutura familiar foi o doloroso preço pelo sucesso profissional.”
Esse cenário de conflito vira com certeza com o sucesso de sua empresa. Você, futuro ou atual empreendedor: sabe o que quer ser quando “crescer”?

sexta-feira, 23 de maio de 2014

SERVIÇOS!!!

Eles não podem ser armazenados, muitos deles são desfrutados no momento em que são prestados, como o caso de massagens, cortes de cabelos e outros, apresentando assim sua característica de perecibilidade. Outros são de difícil identificação sobre sua real necessidade e resultado. Por exemplo, para a maioria dos serviços profissionais de contabilidade, advocacia e outros, não raro, o cliente tem dificuldade de identificar todo o resultado do serviço.
Com tantas características incomuns aos produtos, como é que podemos "tangibilizar" nossos serviços? Bem... No meu caso, entendo que os serviços devem ser apoiados por características tangíveis! Por isso a instalação, a arrumação, organização, marketing pessoal das pessoas que tem contatos com o cliente e todo material impresso entregue ao cliente pode contribuir para isso. O cliente busca, mesmo sem se aperceber disso, características tangíveis nos serviços. Já vi muitos excelentes profissionais que não sabiam transmitir uma imagem adequada aos seus prospectivos clientes e com isso tinham dificuldades de serem valorizados.
Por fim, um fator principal para a "tangibilização" dos serviços prestados é a indicação e o testemunho de outros consumidores. Quando outros clientes, comunicam abertamente sobre os benefícios obtidos por adquirir seus produtos e serviços, pode ter a certeza que eles serão grande influenciadores na decisão de compra dos serviços, por isso temos de incentivar a propaganda “boca a boca”.
Com certeza, muito se pode falar sobre marketing de serviços e nem há espaço para se dizer tudo o necessário para revolucionar seus serviços, mas esses conceitos aqui, quando aplicados, trazem resultados importantes para as empresas de serviços profissionais. Portanto, olhe a sua volta e veja que quase tudo se resume a SERVIÇOS!

Faça sempre o que tiver medo de fazer...

Foi um grande conselho o que ouvi ainda jovem: Faça sempre o que tiver medo de fazer. Meu cliente acabou de me fazer lembrar disso ao citar Fernando Pessoa: "Agir, eis a inteligência verdadeira. Serei o que quiser. Mas tenho que querer o que for! O êxito está em ter êxito, e não em ter condições de êxito... Condições de palácio tem qualquer terra larga, mas onde estará o palácio se não o fizerem ali?" Conversávamos sobre o fato de hoje eu ter levantado cedo - como sempre - e pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite... É minha a função de escolher que tipo de dia vou ter! Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer por tudo. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minha vida e evitar desperdícios. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo! Posso me queixar da minha mãe por não ter me dado tudo o que eu queria, ou do meu pai por ter morrido cedo, ou posso ser grato por ter nascido de duas pessoas maravilhosas. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho ou agradecê-lo a Deus!!! Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Posso me omitir como pai ou fazer tudo o que for necessário para formar meus filhos... Seja o que for! E se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar a melhor forma. Tudo depende só de mim. Concordo com Nietzsche... Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal.

Assaltos invisíveis

O primeiro assalto do Brasil foi cometido em 22 de abril de 1500, por um fidalgo português a serviço do Rei D. Manuel I. Com um grupo de companheiros armados, ele assaltou centenas de milhares de índios desnudos, roubando-lhes a terra. Chamaram o assalto de descoberta.

O segundo roubo foi cometido em 1534 por D. João III, que dividiu o Brasil em 15 capitanias, entregando-as a amigos e aliados políticos. Até hoje, a terra brasileira continua propriedade dos descendentes e compradores das terras assaltadas naquela época. Chamam esse assalto de propriedade privada.

Para explorar as terras assaltadas, eram necessários trabalhadores. A solução foi assaltar a África em busca de mão-de-obra. Por quase quatro séculos, milhões de negros foram brutalmente sequestrados e trazidos para o Brasil, sem direito a resgate. Até seus filhos foram sequestrados, e obrigados ao trabalho forçado por toda a vida. Chamaram o assalto de mão-de-obra servil.

Quando os escravos foram libertados, começaram a sequestrar seu trabalho. O patrão vendia o produto do trabalhador por um valor muito maior do que o salário pago, e ficava com a diferença. A esse assalto chamam lucro.Os escravos deixaram as senzalas onde viviam e foram morar em invasões, ocupações, favelas. Com o tempo, foram expulsos, para dar lugar a edifícios e condomínios. O assalto dessas áreas, ocupadas pelos descendentes dos escravos e outros pobres, foi chamado de desenvolvimento urbano.

Para promover o desenvolvimento e a industrialização, os governos passaram a gastar mais do que arrecadavam, e a pedir empréstimos. A  consequência foi que os preços começaram a subir. Chamaram esse assalto de inflação. Mas para que o assalto não afetasse a todos, criaram mecanismos de proteção: correção monetária, mercado aberto, fundos de investimentos. Os pobres eram assaltados pela inflação, os ricos tinham escudos protetores. Uma espécie de condomínio monetário.

Os impostos, o dinheiro emitido irresponsavelmente, os empréstimos financiam a infra-estrutura para os ricos, e não a educação e saúde de todos. A esse assalto chamam orçamento. Parte do dinheiro era transferida a empresários, com a desculpa da criação de emprego. Chamam esse assalto de incentivos fiscais. O BNH e o FGTS usaram dinheiro do trabalhador para financiar a construção de casas para ricos. Esse assalto foi chamado de política habitacional. Muitos usavam subterfúgios para não pagar o imposto devido; esse assalto ao tesouro chama-se sonegação.

Para criar infra-estrutura científica e tecnológica, foram criadas universidades públicas para os filhos das classes altas. Os pobres vindos das escolas públicas não são aprovados no vestibular. É como se os alunos das escolas privadas assaltassem as vagas da universidade pública. Chamam esse assalto de competência. Além disso, parte da educação privada é paga com dinheiro público, abatido do imposto de renda. Esse assalto chama-se desconto educacional.

Graças a essas políticas, o Brasil conseguiu levar adiante um rápido crescimento econômico, com uma parte da população se apropriando do produto. A esse assalto chamam concentração da renda. O Brasil também conseguiu produzir todo o petróleo de que precisa, depredando suas reservas, que se esgotarão em 20 anos. A esse assalto às futuras gerações chamam auto-suficiência.

Esses assaltos invisíveis foram chamados de crescimento econômico. É ele que provoca os assaltos visíveis, que ocorrem todos os dias nas nossas cidades. Aqueles que levam à cadeia!!!

Fonte: Texto de Cristovam Buarque (http://www.libertas.com.br)

O que é um peido pra quem já tá todo cagado?

Senti um pequeno mal-estar causado por uma cólica intestinal, nada que uma urinada ou uma barrigada não aliviasse. Mas, atrasado para chegar ao ônibus que me levaria para o Galeão, de onde partiria o vôo para Miami, resolvi segurar as pontas. Afinal de contas são só uns 15 minutos de busão. Chegando lá, tenho tempo de sobra para dar aquela mijadinha esperta, tranqüilo, o avião só sairía às 16:30?. Entrando no ônibus, sem sanitários, senti a primeira contração e tomei consciência de que minha gravidez fecal chegara ao nono mês e que faria um parto de cócoras assim que entrasse no banheiro do aeroporto. Virei para o meu amigo que me acompanhava e, sutil falei: Cara, mal posso esperar para chegar na * do aeroporto porque preciso largar um barro. Nesse momento, senti um urubu beliscando minha cueca, mas botei a força de vontade para trabalhar e segurei a onda. O ônibus nem tinha começado a andar quando, para meu desespero, uma voz disse pelo alto falante: Senhoras e senhores, nossa viagem entre os dois aeroportos levará em torno de 1hora, devido a obras na pista. Aí o urubu ficou maluco querendo sair a qualquer custo. Fiz um esforço hercúleo para segurar o trem * que estava para chegar na estação anus a qualquer momento. Suava em bicas. Meu amigo percebeu e, como bom amigo que era, aproveitou para tirar um sarro. O alívio provisório veio em forma de bolhas estomacais, indicando que pelo menos por enquanto as coisas tinham se acomodado. Tentava me distrair vendo TV, mas só conseguia pensar em um banheiro, não com uma privada, mas com um vaso sanitário tão branco e tão limpo que alguém poderia botar seu almoço nele. E o papel higiênico então: branco e macio, com textura e perfume e, ops, senti um volume almofadado entre meu traseiro e o assento do ônibus e percebi, consternado, que havia cagado. Um cocô sólido e comprido daqueles que dão orgulho de pai ao seu autor. Daqueles que dá vontade de ligar pros amigos e parentes e convidá-los a apreciar na privada. Tão perfeita obra, dava pra expor em uma bienal. Mas sem dúvida, a situação tava tensa. Olhei para o meu amigo, procurando um pouco de piedade, e confessei sério: Cara, caguei! Quando meu amigo parou de rir, uns cinco minutos depois, aconselhou-me a relaxar, pois agora estava tudo sob controle. Que se dane, me limpo no aeroporto , pensei. Pior que isso não fico . Mal o ônibus entrou em movimento, a cólica recomeçou forte. Arregalei os olhos, segurei-me na cadeira, mas não pude evitar, e sem muita cerimônia ou anunciação, veio a segunda leva de *. Desta vez, como uma pasta morna. Foi * para tudo que é lado, borrando, esquentando e melando a bunda, cueca, barra da camisa, pernas, panturrilha, calças, meias e pés. E mais uma cólica anunciando mais *, agora líqüida, das que queimam o fiofó do freguês ao sair rumo a liberdade. E depois um peido tipo bufa, que eu nem tentei segurar. Afinal de contas, o que era um peidinho para quem já estava todo cagado... Já o peido seguinte, foi do tipo que pesa. E me caguei pela quarta vez. Lembrei de um amigo que certa vez estava com tanta caganeira que resolveu botar modess na cueca, mas colocou as linhas adesivas viradas para cima e quando foi tirá-lo levou metade dos pêlos do rabo junto. Mas era tarde demais para tal artifício absorvente. Tinha menstruado tanta * que nem uma bomba de cisterna poderia me ajudar a limpar a sujeirada. Finalmente cheguei ao aeroporto e saindo apressado com passos curtinhos, supliquei ao meu amigo que apanhasse minha mala no bagageiro do ônibus e a levasse ao sanitário do aeroporto para que eu pudesse trocar de roupas. Corri ao banheiro e entrando de boxe em boxe, constatei falta de papel higiênico em todos os cinco. Olhei para cima e blasfemei: Agora chega, né? Entrei no último, sem papel mesmo, e tirei a roupa toda para analisar minha situação (que concluí como sendo o fundo do poço) e esperar pela minha salvação, com roupas limpinhas e cheirosinhas e com ela uma lufada de dignidade no meu dia. Meu amigo entrou no banheiro com pressa, tinha feito o check-in e ia correndo tentar segurar o vôo. Jogou por cima do boxe o cartão de embarque e uma maleta de mão e saiu antes de qualquer protesto de minha parte. Ele tinha despachado a mala com roupas . Na mala de mão só tinha um pulôver de gola V . A temperatura em Miami era de aproximadamente 35 graus. Desesperado comecei a analisar quais de minhas roupas seriam, de algum modo, aproveitáveis. Minha cueca, joguei no lixo. A camisa era história. As calças estavam deploráveis e assim como minhas meias, mudaram de cor tingidas pela *. Meus sapatos estavam nota 3, numa escala de 1 a 10. Teria que improvisar. A invenção é mãe da necessidade, então transformei uma simples privada em uma magnífica máquina de lavar. Virei a calça do lado avesso, segurei-a pela barra, e mergulhei a parte atingida na água. Comecei a dar descarga até que o grosso da * se desprendeu. Estava pronto para embarcar. Saí do banheiro e atravessei o aeroporto em direção ao portão de embarque trajando sapatos sem meias, as calças do lado avesso e molhadas da cintura ao joelho (não exatamente limpas) e o pulôver gola V , sem camisa. Mas caminhava com a dignidade de um lorde. Embarquei no avião, onde todos os passageiros estavam esperando o RAPAZ QUE ESTAVA NO BANHEIRO e atravessei todo o corredor até o meu assento, ao lado do meu amigo que sorria. A aeromoça aproximou-se e perguntou se precisava de algo. Eu cheguei a pensar em pedir 120 toalhinhas perfumadas para disfarçar o cheiro de fossa transbordante e uma gilete para cortar os pulsos, mas decidi não pedir: Nada, obrigado. Eu só queria esquecer este dia de *.
Fonte: Luis Fernando Veríssimo... dizem...

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Abrir um negócio...

Você teve uma boa ideia, juntou dinheiro e decidiu abrir um negócio. Agora é só trabalhar, certo? Errado! Abrir uma empresa não é tarefa simples e você vai esbarrar numa série de problemas pelo caminho.
Empreendedorismo é o ato de criar e gerenciar um negócio, assumindo riscos em busca de lucro... No que toca os riscos... Eles devem ser MUITO calculados... Vai por mim!!!
Dificilmente uma pessoa reunirá todas as características necessárias e o seu perfeito equilíbrio, mas é importante estar consciente de quais são suas qualidades e deficiências. Por exemplo, afirmo que estar sempre em busca de oportunidades e iniciativas é fundamental... Assim como: Persistência; comprometimento; exigência de qualidade e eficiência; correr riscos (calculados, por favor!); saber estabelecer metas; buscar informações; planejar e monitorar sistematicamente; capacidade de persuasão e de formar rede de contatos; independência e autoconfiança.
Não desanime! Com estudo e persistência é possível ter um negócio de sucesso!!! Vou destacar aqui os problemas mais comuns que enfrentei a partir da abertura da nossa empresa e o que estou tentando fazer para driblá-los.
Falta de planejamento = O principal problema que os empresários de primeira viagem enfrentam é a falta de planejamento. É uma questão bastante ampla, que engloba praticamente todos os aspectos da empresa. Qualquer um no comando de um negócio precisa saber qual é o seu público-alvo e o que fará para atingí-lo. Este deve ser um dos primeiros objetivos de quem pretende se tornar um empreendedor... Em qual ponto colocar o negócio? Que tipo de publicidade usar para atingir um público mais jovem? Como não ficar dependente de apenas um fornecedor? Esses são alguns exemplos de perguntas que devem ser feitas na fase inicial de abertura de um negócio.
O planejamento financeiro empresarial também é fundamental porque é ele que vai definir quanto de crédito será necessário: os gastos iniciais e mensais, os custos com pessoal e fornecedores e a margem de lucro esperada.
OBS: Nesse ponto é importante (muito mesmo!) destacar que quase todas as empresas, mesmo as de sucesso, demoram alguns anos para começarem a ser lucrativas... Vai por mim!!!
Crédito = No mundo dos negócios, desde o dono de uma pequena padaria ao grande empresário Donald Trump, conhecem uma verdade: é quase impossível abrir uma empresa sem crédito. Com ele o empresário vai conseguir fazer os investimentos iniciais, comprar os primeiros insumos e ter um fluxo de caixa antes do negócio gerar lucros reais. É o crédito também que permite ao empresário fazer a alavancagem do negócio. (Salve meu grande amigo Felipe Americano!!!).
Hoje, no Brasil, é muito mais fácil conseguir crédito do que há dez, quinze anos atrás. Porém, é preciso cuidado. Taxas de juros muito altas e parcelas muito caras podem se tornar bolas de neve impossíveis de pagar no futuro, mesmo que a empresa tenha sucesso. É preciso pesquisar as melhores taxas e pegar emprestado apenas o que é necessário. (Sofro todo mês com isso!!!)
Burocracia = Abrir uma empresa no Brasil leva, em média, 53 dias. É um dos processos mais longos do mundo! Somente a burocracia fiscal consome 2,6 mil horas por ano, em média, segundo pesquisa do Banco Mundial. Esses números mostram uma verdade que está na boca do povo: o Brasil é um país extremamente burocrático.
Dados como esses colocam o Brasil em 130º, entre 185 países, no ranking que avalia a facilidade para fazer negócios. Infelizmente, não adianta reclamar. Para ter uma empresa de sucesso, o empreendedor precisa aprender a driblar esses problemas. Saber quais são os tributos a serem pagos, prazos para liberação de alvarás e quais as certidões necessárias para seu negócio funcionar são pré-requisitos indispensáveis. Procure um contador para te ajudar com toda a documentação necessária para que o processo não se estenda por muito tempo.
Depois de passar pelas dificuldades da fase inicial, dedique-se! Faça seu negócio crescer através de uma excelente gestão financeira.

Postagens populares