Pe Cassio, boa tarde!
Quero confessar, antes de tudo, que fiquei orgulhoso em saber que o Senhor está cursando comunicação. Principalmente por ser a linha empresarial do estudo!
Orgulhoso, não por pretensão, e não só por ser um amante praticante destegênero de “comunicar” (de fato e direito), mas por ter sempre acreditadoque quando falamos de comunicação na Igreja não devemos pensar apenas nosmeios: televisão, rádio, revistas, jornal, boletim, internet. É importanteentender de maneira especial o processo de comunicação que a Igreja deveproporcionar nos espaços de reflexão para as comunidades, as pastorais, osgrupos, os movimentos..., nas diversas iniciativas que criam interaçãoentre pessoas movidas pelos valores do Evangelho. Acredito, na medidajusta, que a Igreja deve entender comunicação enquanto meios e processos.
Sem a vivência concreta das propostas de Cristo, a Igreja não acontece...não se faz! Portanto, a Missão da Igreja é (também de fato e direito)comunicação, proximidade de Deus com as pessoas, das pessoas com Deus e daspessoas entre si. Um meio privilegiado é a transmissão da fé pela palavraoral e escrita, juntamente com o testemunho de vida.
Vamos ver isso nas empresas, lugar onde sou bem mais versado... Estudorecente da revista Fortune mostra que os principais executivos das 500maiores empresas norte-americanas já investem aproximadamente 80% de seutempo em Comunicação. Na pratica, aqui na unidade onde trabalho, queresponsabiliza-se pela implementação de empreendimentos e pela prestação deserviços de engenharia na Petrobras, em um estudo de Benchmarking feitapelo PMI www.pmi.org.br/) sobre as habilidades mais valorizadas naempresa, foi demonstrado que a liderança (89%), comunicação (78%) econhecimento técnico em gestão de projetos (75%) são os itens queapresentam mais problemas. Agora vamos voltar para a igreja...
Substitua comunicação por “PALAVRA”, liderança por “PAPEL DA IGREJA” econhecimento técnico em gestão de projetos por “EVANGELHO”, que você vaientender exatamente o que eu quero dizer...
PAPEL DA IGREJA (89%), PALAVRA (78%), EVANGELHO (75%) como as habilidadesmais valorizadas na IGREJA, e os itens que apresentam mais problemas naaplicação.
Voltando para a Unidade onde trabalho, foi apontado também pela pesquisaque a comunicação 53%), gestão de conflitos (42%) e capacidade paraintegrar as áreas (35%) como as habilidades que as empresas consideram maisdeficientes nos gestores de projetos.
Aí eu pergunto... Voltando para a IGREJA... Ela entende que a comunicação(PALAVRA), gestão de conflitos (UMA NOVA ÉPOCA COM PRINCÍPIOS ARCAICOS) ecapacidade para integrar as áreas (PESSOAS INDO PARA OUTRAS RELIGIÕES), narealidade católica atual, também são habilidades deficientes nos gestoresda missão?!!!
Quanto aos meios, as novas tecnologias: a televisão, o rádio, o cinema, aimprensa, a comunicação eletrônica do mundo moderno – sabemos que já setornaram indispensáveis na vida eclesial. Mais do que dar um juízo sobre osmeios de comunicação social, a tradição da Igreja coloca-se a seu serviço.A sabedoria da Igreja pode evitar que a cultura da informação se transformenuma acumulação de fatos sem sentido. Espero não falar uma grande besteira,mas já escutei que o Concílio do Vaticano “II Inter Mirifica” (assim queescreve?), já reconhecia aos meios de comunicação o poder de influenciartoda a sociedade humana, tanto para o bem, como para o mal.Para finalizar, entendo que se a Igreja conseguisse unir os diversos gruposda mídia, procurado utilizar mais e melhor os meios de comunicação social(e espero que esta seja a sua busca), em torno de um projeto conjunto deevangelização ultrapassando o individualismo, o sectarismo e a própriaconcorrência, ela daria um exemplo de comunhão que por si só evangelizaria."Pois onde dois ou três estiverem unidos em meu nome, eu estou aí no meiodeles" (Mt 18,20).
Quero confessar, antes de tudo, que fiquei orgulhoso em saber que o Senhor está cursando comunicação. Principalmente por ser a linha empresarial do estudo!
Orgulhoso, não por pretensão, e não só por ser um amante praticante destegênero de “comunicar” (de fato e direito), mas por ter sempre acreditadoque quando falamos de comunicação na Igreja não devemos pensar apenas nosmeios: televisão, rádio, revistas, jornal, boletim, internet. É importanteentender de maneira especial o processo de comunicação que a Igreja deveproporcionar nos espaços de reflexão para as comunidades, as pastorais, osgrupos, os movimentos..., nas diversas iniciativas que criam interaçãoentre pessoas movidas pelos valores do Evangelho. Acredito, na medidajusta, que a Igreja deve entender comunicação enquanto meios e processos.
Sem a vivência concreta das propostas de Cristo, a Igreja não acontece...não se faz! Portanto, a Missão da Igreja é (também de fato e direito)comunicação, proximidade de Deus com as pessoas, das pessoas com Deus e daspessoas entre si. Um meio privilegiado é a transmissão da fé pela palavraoral e escrita, juntamente com o testemunho de vida.
Vamos ver isso nas empresas, lugar onde sou bem mais versado... Estudorecente da revista Fortune mostra que os principais executivos das 500maiores empresas norte-americanas já investem aproximadamente 80% de seutempo em Comunicação. Na pratica, aqui na unidade onde trabalho, queresponsabiliza-se pela implementação de empreendimentos e pela prestação deserviços de engenharia na Petrobras, em um estudo de Benchmarking feitapelo PMI www.pmi.org.br/) sobre as habilidades mais valorizadas naempresa, foi demonstrado que a liderança (89%), comunicação (78%) econhecimento técnico em gestão de projetos (75%) são os itens queapresentam mais problemas. Agora vamos voltar para a igreja...
Substitua comunicação por “PALAVRA”, liderança por “PAPEL DA IGREJA” econhecimento técnico em gestão de projetos por “EVANGELHO”, que você vaientender exatamente o que eu quero dizer...
PAPEL DA IGREJA (89%), PALAVRA (78%), EVANGELHO (75%) como as habilidadesmais valorizadas na IGREJA, e os itens que apresentam mais problemas naaplicação.
Voltando para a Unidade onde trabalho, foi apontado também pela pesquisaque a comunicação 53%), gestão de conflitos (42%) e capacidade paraintegrar as áreas (35%) como as habilidades que as empresas consideram maisdeficientes nos gestores de projetos.
Aí eu pergunto... Voltando para a IGREJA... Ela entende que a comunicação(PALAVRA), gestão de conflitos (UMA NOVA ÉPOCA COM PRINCÍPIOS ARCAICOS) ecapacidade para integrar as áreas (PESSOAS INDO PARA OUTRAS RELIGIÕES), narealidade católica atual, também são habilidades deficientes nos gestoresda missão?!!!
Quanto aos meios, as novas tecnologias: a televisão, o rádio, o cinema, aimprensa, a comunicação eletrônica do mundo moderno – sabemos que já setornaram indispensáveis na vida eclesial. Mais do que dar um juízo sobre osmeios de comunicação social, a tradição da Igreja coloca-se a seu serviço.A sabedoria da Igreja pode evitar que a cultura da informação se transformenuma acumulação de fatos sem sentido. Espero não falar uma grande besteira,mas já escutei que o Concílio do Vaticano “II Inter Mirifica” (assim queescreve?), já reconhecia aos meios de comunicação o poder de influenciartoda a sociedade humana, tanto para o bem, como para o mal.Para finalizar, entendo que se a Igreja conseguisse unir os diversos gruposda mídia, procurado utilizar mais e melhor os meios de comunicação social(e espero que esta seja a sua busca), em torno de um projeto conjunto deevangelização ultrapassando o individualismo, o sectarismo e a própriaconcorrência, ela daria um exemplo de comunhão que por si só evangelizaria."Pois onde dois ou três estiverem unidos em meu nome, eu estou aí no meiodeles" (Mt 18,20).
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