Faz tempo que venho pesquisando sobre meu sobrenome. A história da minha família... Bom, segue o que descobri até aqui.
No Brasil...
Sobre a família Ribeiro, descobrimos, é um sobrenome português classificado como sendo um toponímico pois tem origem geográfica... Significaria "riozinho". A família Ribeiro de Portugal é de origem nobre, Ribeiros e Ribeiras, ao que parece são a mesma família e procedem de el-rei D. Ramiro.
Em Portugal...
Armas :
Esquartelado, o primeiro e o quarto de ouro, com três palas de vermelho;
o segundo e o terceiro de negro, com três faixas veiradas de prata
e de vermelho (Vasconcelos).
Timbre :
Uns lírios de verde floridos de ouro.
Ilustre e antiga família que procede do Rei D. Fruela II e de sua mulher D. Nunila, por seu filho D. Ramiro privado do Reino por seu primo D. Ra-miro I I, que o cegou e a seus irmãos, o qual foi pai do Infante D. Ordonho, o Cego, que alguns pretendem fosse filho do Rei D. Ramiro II e de sua mulher D. Teresa ou de D. Ramiro III de Leão e de sua mulher D. Urraca e, ainda, de D. Fruela II, que se lhe dá por avô, e dizem haver casado com D. Cristina. Deste nasceu o Conde D. Ordonho Ordonhes, Conde de Cabreira e Ribeira, senhor de Lemos e Sarria e de muitas terras na Galiza, o qual serviu o Rei D. Fernando, o Magno, nas guerras e casou com D. Urraca Garcia, filha herdeira de Garcia Fernandes, Conde de Garanon e senhor de Aza, e de sua mulher D. Urraca Osório. Foi seu filho D. Garcia Ordonhes, o de Cabreira, assim chamado por um senhor de Cabreira e também o foi de Aza pelos anos de 1040, senhorio este que lhe veio por sua mãe. Foi cavaleiro de valor e um dos maiores senhores do seu tempo. Morreu no ano de 1083. Casou com a Infanta D. Elvira. senhora de Toro, que morreu no ano de 1087, filha do Rei D. Fernando, o Magno, e de sua mulher D. Sancha. Entre os vários filhos de D. Garcia Ordonhes figura o Conde D. Osório de Cabrera, primogénito, natural de Cabreira, que veio povoar Portugal, se bem que há divergências sobre o nome de seu pai, que uns pretendem fosse D. Guterre Osório, o que parece impossível por a tal se opor a cronologia, outros que seria irmão de D. Martim Osório, senhor de Vilalobos, Cabreira e Ribeira e ambos filhos de D. Rodrigo Vela, senhor das mesmas terras e netos do Conde D. Vela Osório, mas a maioria dos autores segue a primeira opinião. D. Osório de Cabrera viveu nos reinados de D. Sancho II e D. Afonso VI de Leão e veio para Por-tugal com o Conde D. Henrique e aqui povoou muitos lugares. Casou com sua prima D. Sancha Moniz, filha de D. Moninho Fernandes de Touro, filho bastardo do Rei D. Fernando o Magno, avô materno do Conde D. Osório. Seu filho, o Conde D. Moninho Osório, veio com seu pai, foi rico-homem de D. Afonso Henriques e casou com D. Maria Nunes, filha de Nuno Soares, padroeiro do mosteiro de Grijó, e de sua mulher D. Urraca Mendes, de quem teve a D. Paio Moniz, rico-homem de D. Sancho I, Rei de Portugal, casado com D. Urraca Nunes de Bragança, filha de D. Nuno Peres de Bragança e de sua mulher, D. Froilhe Sanches. Deste casamento nasceu D. Martim Pais da Ribeira e D. Maria Pais da Ribeira, esta manceba do Rei D. Sancho I e depois de Gomes Lou-renço, acabando por ser mulher de D. João Fernandes de Lima, e D. Nuno Pais Ribeiro, padroeiro de Santo André de Serradelo, no concelho de Gaia, onde viveu no tempo do Rei D. Afonso III. Este último recebeu-se com D. Maior Pais Romeu, filha de D. Paio Pires Romeu e de sua mulher, D. Goda Soares da Maia, a qual D. Maior também foi casada com D. Egas Bufo. Provêm do matrimónio de D. Nuno Pais com D. Maior os do apelido de Ribeiro, em que se transformou o de Ribeira, usado na forma nova sem preposição.
São de Manuel de Sousa da Silva, capitão-mor de Santa Cruz de Riba Tâmega, os seguintes versos dedicados a esta linhagem:
Lá em Gaya, Canidello foi a casa dos Ribeiros Esforçados cavaleiros Que na realidade e zêlo Sempre foram os primeiros.
As suas armas modernas são:
Esquartelado: o primeiro e o quarto de ouro, com quatro palas de vermelho (Aragão); o segundo e o terceiro de negro, com três faixas veiradas de prata e de vermelho, (Vasconcelos).
Timbre: um lírio de verde, com cinco flores de ouro.
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