quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O que diferencia você das grandes figuras da humanidade?


Mudar de vida é uma ideia que encanta nossas mentes. Quem não quer ter mais tempo livre, dedicar-se a uma paixão, viajar pelo mundo, transformar o próprio corpo, conquistar independência financeira ou obter qualquer outro tipo de melhoria?
O problema é que a maior parte de nós evita pensar em uma mudança radical de vida porque temos medo de arriscar o conforto de nossa atual situação. Claro, seria ótimo ganhar mais dinheiro, mas e se para isso eu tiver que arriscar o que já tenho? Não assumimos riscos desnecessários, não chamamos a atenção em público, não falamos com estranhos, seguimos a tradição e as boas normas.
O problema é que sobrevalorizar a importância do conforto e da segurança pode nos levar a viver de forma reativa em vez de forma ativa. Ou seja, em vez de fazer planos grandiosos e correr atrás de nossos sonhos com gosto, nós preferimos ficar na zona de conforto. Continuamos trabalhando no mesmo emprego, mantemos o relacionamento que caiu na rotina, “aceitamos” que a vida vai ser aquilo mesmo.
O “aceitamos” fica entre aspas porque sempre ouvimos aquela voz no fundo de nossas mentes sentindo falta de algo mais, não ouvimos? Aquela voz que nos diz que esse não é o tipo de vida que queremos viver. Que quer sempre mais e mais. Que quer que você seja muito mais saudável, que coloque seu corpo na melhor forma possível, que viva um relacionamento intenso e verdadeiro, que viaje o mundo, que aprenda novas habilidades, que ajude as outras pessoas.
Essa voz aparece geralmente quando você está a só consigo mesmo. O que ela tenta nos dizer é que estamos insatisfeitos ou com problemas de motivação simplesmente porque não estamos fazendo o que deveríamos com nossas vidas.
Você tem duas opções para lidar com o subconsciente. A primeira é ouvi-la com atenção e mudar de vida. A segunda é silenciá-la assistindo TV, navegando na internet, sobrecarregando-se de trabalho ou consumindo doses cavalares de álcool, cafeína ou açúcar.
No entanto, sempre que você estiver a só consigo mesmo, ela vai estar lá, tentando alertar você sobre a vida medíocre que vem levando, até que a morte se aproxime e com ela venham os remorsos de tudo o que poderia ter sido e que não foi.
Como fazer então para sair da zona de conforto e começar a executar as mudanças que precisam ser feitas? O primeiro passo é não evitar ficar a só consigo mesmo. Passe alguns momentos sozinho, sem nenhuma distração ligada (isso inclui TV, rádio, internet, celular etc.). Tenha em mãos lápis e papel, um gravador de voz ou qualquer outra coisa que possa capturar pensamentos que venham a surgir.
A maioria de nós, no fundo, sabe o que nos deixa infelizes. Pode ser o trabalho insignificante, o relacionamento que não dá mais certo, a beleza que foi perdida com o tempo, a saúde precária, a falta de dinheiro. Liste-os, seja sincero consigo mesmo.
Uma vez que você os tenha em mãos, pode começar a pensar em ações para mudar o que lhe insatisfaz e começar a fazer o que você acha que realmente vale a pena. O grande passo aqui será superar o medo, dominá-lo para ele não lhe paralise. Não tente eliminá-lo, pois isso é muito difícil. A coragem é a arte de dominar o medo.
O que diferencia você das grandes figuras da humanidade? Das pessoas que realmente fazem a diferença? Sua mente é tão poderosa quanto a deles, basta ser treinada e você conseguirá muito do que quer para a sua vida. Pense grande e não se intimide com as dificuldades, pois elas existem apenas para separar quem realmente está comprometido com alguma coisa daqueles que apenas gostariam de ter aquela coisa.

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