Viver e deixar viver é muito mais
do que uma frase de efeito! É uma realidade que evita muita confusão!!!
O “respeito é bom e eu gosto”, passa ser uma espécie de lema, que a
postura corporal denuncia, antes mesmo que lampeje em nossos olhos, para que
nossa boca nunca mais tenha que pronunciar.
Outro aprendizado, lento e eterno, é que não vale a pena usar artimanhas
para conquistar nada nem ninguém. Se alguém vier a gostar de alguma coisa em
nós terá que ser com a nossa cara lavada de todo dia! Ninguém é perfeito e, até
por causa disso, todo chilique é desculpável. Deve ser acolhido, na pior das
hipóteses, com silêncio... E na melhor, com risadas, se elas não piorarem as
coisas, é claro!
Relacionar-se segundo essas premissas torna possível compreender que,
apesar de nossos sentimentos não serem correspondidos na mesma medida, estas
diferenças de frequência e de intensidade não inviabilizam o amor. Afinal, se
prezamos nossa liberdade e a legitimidade de nossos sentimentos, porque não
respeitamos na mesma medida as de nossos semelhantes?!
O amor passional e compulsivo, aquele que exige correspondência, que
compara, mede e pesa demonstrações de afeto, que especula sobre intensidade e
qualidade de sentimentos, que raciona e condiciona expressões de ternura,
inviabiliza, cedo ou tarde, qualquer relacionamento.
Hoje, dia 30 de julho, e não no dia 7, quando casamos, minha mulher
comemorou nossos 7 anos de casamento. Conforme suas palavras, “de repente, 7
anos desde a primeira vez que saímos juntos”.
Manter uma relação saudável e honesta é estar aberto, sem oferecer-se,
ser sensível sem chocar-se, ser afetuoso sem ser permissivo, pensar por dois
sem deixar de ser um, obedecer a protocolos sem ter medo de pisar em ovos,
desejar sem possuir, demonstrar sentimentos sem ostentá-los, ser livre para
tocar e ser tocado, ter coragem suficiente para dizer um sim e para ouvir um
não.
A mais difícil conclusão a que chego, sobre relacionamentos, é que eles
exigem de nós um reconhecimento profundo das necessidades e limites de cada um
e do todo. Manter e sustentar um relacionamento é aceitar, sem qualquer tipo de
sentimento de rejeição, sem cobrança, sem mágoa, sem cara feia, sem negação,
sem manipulação, sem vingança, sem perversão, a qualidade e a quantidade de
afeto que o outro está disposto a oferecer. Nem mais, nem menos, como e quando
ele quiser expressá-lo!
OBS: Meu amor... Nossa família é a minha continuidade! Você é o meu
mundo!!!
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