terça-feira, 30 de julho de 2013

De repente 7 anos

Viver e deixar viver é muito mais do que uma frase de efeito! É uma realidade que evita muita confusão!!!

O “respeito é bom e eu gosto”, passa ser uma espécie de lema, que a postura corporal denuncia, antes mesmo que lampeje em nossos olhos, para que nossa boca nunca mais tenha que pronunciar.

Outro aprendizado, lento e eterno, é que não vale a pena usar artimanhas para conquistar nada nem ninguém. Se alguém vier a gostar de alguma coisa em nós terá que ser com a nossa cara lavada de todo dia! Ninguém é perfeito e, até por causa disso, todo chilique é desculpável. Deve ser acolhido, na pior das hipóteses, com silêncio... E na melhor, com risadas, se elas não piorarem as coisas, é claro!

Relacionar-se segundo essas premissas torna possível compreender que, apesar de nossos sentimentos não serem correspondidos na mesma medida, estas diferenças de frequência e de intensidade não inviabilizam o amor. Afinal, se prezamos nossa liberdade e a legitimidade de nossos sentimentos, porque não respeitamos na mesma medida as de nossos semelhantes?!

O amor passional e compulsivo, aquele que exige correspondência, que compara, mede e pesa demonstrações de afeto, que especula sobre intensidade e qualidade de sentimentos, que raciona e condiciona expressões de ternura, inviabiliza, cedo ou tarde, qualquer relacionamento.

Hoje, dia 30 de julho, e não no dia 7, quando casamos, minha mulher comemorou nossos 7 anos de casamento. Conforme suas palavras, “de repente, 7 anos desde a primeira vez que saímos juntos”.

Manter uma relação saudável e honesta é estar aberto, sem oferecer-se, ser sensível sem chocar-se, ser afetuoso sem ser permissivo, pensar por dois sem deixar de ser um, obedecer a protocolos sem ter medo de pisar em ovos, desejar sem possuir, demonstrar sentimentos sem ostentá-los, ser livre para tocar e ser tocado, ter coragem suficiente para dizer um sim e para ouvir um não.

A mais difícil conclusão a que chego, sobre relacionamentos, é que eles exigem de nós um reconhecimento profundo das necessidades e limites de cada um e do todo. Manter e sustentar um relacionamento é aceitar, sem qualquer tipo de sentimento de rejeição, sem cobrança, sem mágoa, sem cara feia, sem negação, sem manipulação, sem vingança, sem perversão, a qualidade e a quantidade de afeto que o outro está disposto a oferecer. Nem mais, nem menos, como e quando ele quiser expressá-lo!


OBS: Meu amor... Nossa família é a minha continuidade! Você é o meu mundo!!!

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